"Alice no pais das maravilhas"
Escrita por Charles Dodgson (Lewis Carroll), publicada a 4 de julho de 1865, foi inumeras vezes levada ao cinema , teatro e serviu de inspiração para outras grandes obras literarias.
-Lewis Carrol-
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Muitos biógrafos de Lewis Carroll retrataram o autor como pedófilo, apontando seu pouco interesse por mulheres adultas, e sua ligação emocional com meninas – bem como o hábito de as fotografar nuas ou seminuas.Contudo, muitos autores modernos contestam essa versão, alegando que isso seria o chamado “mito Carroll”. De acordo com eles, Carroll envolveu-se com mulheres, o que teria levado, inclusive, a alguns escândalos. Sua família, após sua morte, teria ocultado todas as evidências de seus envolvimentos amorosos, para evitar desonrar seu nome – e essa falta de referências teria sido mal interpretada posteriormente por biógrafos.
Afirmam também que as fotos das crianças seria moda na Inglaterra do período vitoriano, sendo uma temática recorrente nas obras de diversos fotógrafos da época. Segundo esses pesquisadores, seria um equívoco interpretar as fotografias de Carroll fora de contexto, usando como parâmetro nossos valores dos séculos XX e XXI.
O que você faria se a sua filha de 7 anos estivesse muito amiga de um homem esquisito de 31anos, fazendo com ele demorados passeios de canoa e posando para seus retratos artísticos? Em vez de chamar a polícia - como qualquer família normal - a de Alice Pleasance Liddell incentivou seu relacionamento com Charles Dodgson. E a menina acabou sendo a musa inspiradora dos clássicos Alice no País das Maravilhas (1865) e Através do Espelho (1871) - este inclusive termina com um poema em que as primeiras letras de cada estrofe formam o nome da menina. Até hoje não é claro o que exatamente o relacionamento entre a menina e o escritor. Especula-se, e ninguém poderia deixar de especular, que havia uma paixão, consumada ou não. Sempre se acreditou que, quando ele deixou de frequentar a casa dos Liddell subitamente, em 1863, foi porque os pais de Alice haviam resolvido dar um basta naquele relacionamento inapropriado. Mas documentos descobertos pela biógrafa Karoline Leach mostram que Carroll talvez fosse tão simpático com Alice e suas irmãs porque estava interessado mesmo era na governanta da casa.
Já adulta, Alice soube usar a fama da personagem a seu favor. Mãe de 3 filhos e apertada economicamente após a morte do marido rico, leiloou o valioso manuscrito de As Aventuras de "Alice Embaixo da Terra" (primeiro nome de Alice no País das Maravilhas). Ela já não mantinha contato com Lewis Carroll. O escritor anotou em seu diário que se lembraria dela pra sempre "como aquela menininha de 7 anos completamente fascinante".
-Alice Liddell-
Um dia uma enfermeira de um sanatório doou-lhe uns manuscritos que relatavam as alucinações de uma paciente, que padecia esquizofrenia.
Esta historia,não tem exactamente um conto feliz, muito pelo contrario, é bem triste.
Cada personagem e objectos tem algo a ver com as experiências em vida real.
O buraco por onde Alice vai ao pais das maravilhas, era na realidade a janela do quarto, por onde esta doente psiquiatrica pensava um dia fugir para conhecer um mundo melhor.
O coelho branco com o relogio representava o tempo, do qual ela queria que passa-se o mais rapidamente possivel para ela poder sair do seu quarto, onde estava presa a tanto tempo.
O famoso Chapeleiro Maluco, era um dos que também estavam internados, ele era seu melhor amigo. Era alguém que a fazia se sentir melhor e criava teorias de como eram as coisas fora do quarto onde estavam.
Porém ele sofria de Síndrome Bipolar, por isso no conto ele sempre estava diferente em cada situação.
A Lebre (companheira do Chapeleiro), era a menina que dividia o quarto com ele e esta sofria de depressão profunda, tanto que todas as vezes que Alice tentou se aproximar, a garota ficava em estado de terror e paranoia.
O gato de Cheshire era um dos enfermeiros que Alice mais confiava, porém ele a enganou e acabou por violentá-la. O sorriso que é tão marcado, na verdade tem um lado obscuro, ele sempre sorria cada vez que a violava.
A Rainha de Copas representava a diretora do sanatório. Era uma mulher má e desprezível, além de ser a favor da terapia de choque e da lobotomia. Muitas vezes ordenava que os funcionários espancassem, sedassem e prendessem os pacientes em jaulas, quando faziam algo que não a agradava.
A Rainha Branca era sua mãe, uma mulher nobre e terna, que sofria por ter uma filha doente e tendo que abandoná-la em um sanatório. Alice só pensava que o mundo lá fora era um lugar melhor, pois sua mãe estava lá e que algum dia poderiam estar juntas e assim ela teria um tratamento melhor.
Os Naipes eram os enfermeiros, e viviam seguindo ordens o dia todo.
A Lagarta Azul era sua terapeuta, era sempre ela que lhe dava respostas, explicando tudo o que acontecia com quem Alice conversava.
Tweedledum e Tweedledee eram gêmeos siameses órfãos, que também estavam no hospital. Mesmo que não possuíssem problemas mentais, o que justificava sua internação, era que tinham uma aparência assustadora.
O Rei de Copas era o médico psiquiatra do hospital. Tinha um complexo de inferioridade e por isso era incapaz de se opor às ordens da diretora.
Os frascos “Coma-me” e “Beba-me” eram as drogas que lhe davam, como eram extremamente fortes, Alice tinha a sensação de estar encolhendo ou crescendo.
Isso foi tudo criado em sua mente como se fosse um mundo paralelo no qual ela se sentia melhor. Sua irmã mais velha era uma das enfermeiras do sanatório e sempre anotava em um caderno todas as histórias de Alice. Ela por fim tentou fugir do local, mas sua tentativa foi frustada e assim recebeu vários castigos, no final Alice entrou em estado de coma, do qual ficou por vários anos e mais tarde chegou a falecer.
Todas estas versões são pura expeculação... neste momento temos todas as saidas abertas, podemos escolher uma, ou então apenas apreciar o trabalho final sem dar demasiado interesse a origem do mesmo.
Eu tenho a minha opnião, apenas espero ter posto em duvida a vossa!
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