quarta-feira, 18 de março de 2015

A lei do erro... Murphy

Lei de Murphy é um adágio ou epigrama da cultura ocidental que normalmente é citada como: "Qualquer coisa que possa correr mal, ocorra mal". Ela é comumente citada (ou abreviada) por:
Se algo pode dar errado, dará.
                                            
Esta expressão é oriunda do resultado de um teste de tolerância à gravidade por seres humanos, feito pelo engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy.1 Ele deveria apresentar os resultados do teste; contudo, os sensores que deveriam registrá-lo falharam exatamente na hora, porque o técnico havia instalado os sensores da forma errada.1 Frustrado, Murphy disse "Se este homem tem algum modo de cometer um erro, ele o fará".1 Daí, foi desenvolvida a assertiva: "Se existe mais de uma maneira de uma tarefa ser executada e alguma dessas maneiras resultar num desastre, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la". Mais tarde, o teste obteve sucesso. Durante uma conferência de imprensa, John Stapp,1 americano nascido no Brasil2 ,que havia servido como cobaia para o teste, atribuiu ao fato de que ninguém saiu ferido dos testes por levarem em conta a Lei de Murphy e explicou as variáveis que integravam a assertiva, ante ao risco de erro e consequente catástrofe, e enunciou a lei como "Se alguma coisa pode dar errado, ela dará".

O criador dessa lei foi o capitão da Força Aérea americana, Edward Murphy, e também foi a primeira vítima conhecida de sua própria lei. Ele era um dos engenheiros envolvidos nos testes sobre os efeitos da desaceleração rápida em piloto de aeronaves.
Para poder fazer essa medição, construiu um equipamento que registrava os batimentos cardíacos e a respiração dos pilotos. O aparelho foi instalado por um técnico, mas simplesmente ocorreu uma pane, com isso Murphy foi chamado para consertar o equipamento, descobriu que a instalação estava toda errada, daí formulou a sua lei que dizia: “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”.
Durantes os testes, Stapp chegou a bater o recorde de aceleração quebrando algumas costelas e rompendo alguns vasos sanguíneos. No entanto, na hora de constatar os dados, ele descobriu que por conta de uma falha técnica nos acelerômetros, não havia como provar nada. Quando Murphy foi checar o porquê da falha, descobriu que o engenheiro responsável havia ligado os circuitos do veículo ao contrário, ou seja, Stapp se estrepou à toa!
Em seu relatório, Murphy foi categórico na hora de sentenciar a causa oficial da falha: "Se há mais de uma forma de fazer um trabalho e uma dessas formas redundará em desastre, então alguém fará o trabalho dessa forma". Mesmo na fossa, Stapp descobriu algo muito mais relevante do que qualquer pesquisa em prol da segurança dos pilotos de caça: a Lei de Murphy.

Estudos sobre A Lei de Murphy
Pão cai com a manteiga para baixo: A Lei de Murphy (Foto: Divulgação / Banco de Imagens)Pão cai com a manteiga para baixo (Foto: Banco de Imagens)
Desde então, cientistas de todas as partes se dedicam a entender os efeitos da mais fatal lei natural sobre a existência humana. Em 1995, o físico Robert Matthews publicou um tratado sobre o assunto intitulado "A Torrada em Queda - A Lei de Murphy e as Constantes Fundamentais", que chegou a ganhar o prêmio IgNobel no ano seguinte. Amparado por complexos cálculos matemáticos e experimentos científicos, Matthews  confirmou a máxima que diz que “O Pão sempre cai com o lado da manteiga virado para baixo”. Em 9.821 quedas, 6.101 foram com a manteiga para baixo! E, às vezes em que isso não aconteceu, só serviram para confirmar o Corolário de Murphy: “Até a Lei de Murphy pode dar errado.”
A Lei de Murphy está presente em todos os aspectos da vida cotidiana: no trabalho, no lar, na informática, no âmbito familiar, no amor, no bandejão... Se você está em casa e mergulha em um banho relaxante, o telefone toca. Se estiver no banco com pressa, a outra fila anda mais rápido. Se seu voo atrasa, sua conexão sai no horário. O último pudim, aquele que você estava de olho desde o início da fila, vai ser levado pelo sujeito que furou a fila exatamente na sua frente. Enfim, não há como escapar da Lei de Murphy. Se você ainda está cético, experimente discar um número qualquer. Ele nunca vai estar ocupado...

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